Uma conversa entre iguais

Uma terapia dialógica é uma “conversa” entre iguais, cujo objectivo e interpretação são encontrados em conjunto. Não sendo vinculados a um procedimento, o seu percurso e ritmo surgem do próprio processo que se vai desenvolvendo. Deste modo, os desafios do cliente são gradualmente descobertos e esclarecidos.

Apoio e desafio

O terapeuta é o parceiro de diálogo: consoante a necessidade, o seu papel é, à vez, o de testemunha acolhedora da historicidade e do processo do paciente; ou o de contracena desafiador na procura de novas perspectivas e possibilidades. Para que isso seja possível, tem que haver uma relação terapêutica de confiança entre terapeuta e paciente.

A aliança terapêutica

Obviamente, a relação terapêutica vai-se construindo em conjunto, mas também depende fundamentalmente da compatibilidade entre ambos, tornando a busca pelo terapeuta certo uma questão altamente pessoal para o cliente. Por essa razão, e também porque a terapia é um processo que leva tempo, é importante ter a oportunidade de nos conhecermos num primeiro encontro, seguido de até cinco sessões probatórias, antes de assumir este compromisso importante.

O que é?

Trata-se de um grupo de terapia com sessões semanais, baseadas na terapia gestalt. O grupo é aberto, mas a participação regular é vivamente aconselhada. Os participantes partilham entre si dificuldades actuais nas suas vidas, recebendo feedback em troca, que tanto pode servir de apoio como ser desafiador. O processo é fundamentalmente dirigido pelo grupo no aqui-e-agora. No entanto, quando apropriadas são introduzidas dinâmicas lúdicas, contemplativas, artísticas e dramáticas, facilitando auto-expressão e auto-experiência. São também propostos exercícios de trabalho biográfico que promovam o auto-conhecimento. Estas sessões tornam-se experiências envolventes, vitalizantes e frequentemente alegres.

Quais são os benefícios?

Ao longo do tempo, à medida que o grupo se vai tornando cada vez mais íntimo, cria-se um espaço seguro para a expressão, exploração e experimentação. Isso é possibilitado pela crescente honestidade, autenticidade e transparência, pois a confiança dentro do grupo leva a uma maior consciencialização de auto-responsabilidade e escolha. O resultado é o aumento de auto-aceitação junto com auto-capacitação.

Para quem é?

O grupo é aberto a adultos e adolescentes que se sintam de alguma forma presos, estagnados, irrequietos, ansiosos, sobrecarregados, deprimidos, apáticos, sem gosto de viver ou em geral com necessidade de quebrar a rotina. No caso de uma condição de saúde mental diagnosticada, a adequação às sessões de grupo é determinada individualmente.

EM CONSTRUÇÃO

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